terça-feira, 27 de julho de 2010

The Early Years IX: Parabéns pra você, querido Diário!

Long time ago...
Era uma calma madrugada de domingo. Estava com o  namorado e meu primo no H***** do P**** 1*. Lanchávamos enquanto a conversa corria animada. Durante o dia ficamos dando voltas pelo centro da cidade, e a tardinha rumamos para o A******* S******* onde descansamos um pouco sentados na praça de alimentação enquanto tomávamos cervejas. Quando a noite se estabeleceu, decidimos ir para minha casa, e lá ficamos ouvindo música e jogando video game (Wii Sports imperou absoluto!) até cansarmos...  por fim resolvemos fazer um lanche noturno e saímos com o objetivo de comer Kibes e Beirutes da vida.

Na lanchonete a  conversa girava entre assuntos do "além" e teorias conspiratórias (adoro jogar conversa fora sobre esses temas).Falava para eles sobre a importância do equilíbrio entre o Bem e o Mal para o estabelecimento da Paz Astral em nosso mundo. Namorado e B*** ouviam atentamente (apesar de que eles  eram conhecedores do assunto, pois em outras ocasiões já havia conversado com eles sobre minhas convicções...) e me questionavam algumas coisas como sobre os Ciclos Vitais e suas Representações Escatológicas nos Arquétipos que envolvem a Natureza e etc. Sempre ando com minha bolsa (e lá tem de tudo! Desde grampos e tiaras até chocolate! Rsrsrs!) e enquanto esclarecia algumas dúvidas, peguei minha caneta Cross e comecei a rabiscar  uns esquemas em um lenço de papel para ilustrar as coisas que falava. Tanto namorado quanto primo observavam, e por fim deram-se por satisfeitos com o que ouviram (ou quem sabe estavam já "fartos" do assunto, e resolveram encerrá-lo naquele momento...).  Pedimos a conta.



No H****** o que mais me irrita é o atendimento, a coisa é ruim até quando é pra pagar! E naquela noite não foi diferente. O mesmo garçon estrábico que trabalha lá desde as minhas primeiras lembranças da lanchonete aqui na cidade é uma "piada sem graça" e nesse dia tivemos o azar de (mais uma vez) ser atendidos por ele. O bom nesses percalços é que podemos praticar nossa paciência de forma tão efetiva ao ponte de ela um dia se transformar em longanimidade. Enfim, enquanto esperávamos a conta chegar (e acho que ela estava vindo de canoa) comecei a escrever algumas coisas no meu caderninho.


"- O que você tá fazendo, prima?"
B*** perguntou.


Expliquei a ele que estava anotando algumas coisas que aconteceram durante o dia. Disse que tinha costume desde criança de fazer isso, e colecionava meus  "diários" antigos. Namorado prontamente confirmou a informação e disse que achava engraçado a minha atitude, mas que já havia se acostumado de me ver todo dia anotando coisas em pedaços de papel lá no trabalho...


"-Acostumado?" Sorri, olhando para o namorado. "O que você poderia ter contra isso?"

De repente pensei que talvez tal hábito fosse algo excêntrico sob a vista dos outros. Nunca havia considerado isso, e então insisti em uma resposta do namorado, afinal ele nunca comentou nada do que ele achava a mim. "Não, amor... não é esquisito." - Ele disse.  "É só que eu não conheço ninguém que faça isso. Na verdade isso não importa, tipo... não interfere no nosso namoro. E eu fico orgulhoso quando vejo você concentrada escrevendo seja no seu caderno, ou no computador.  Já disse pra você outras vezes que  te considero  uma excelente escritora... e em vez de rascunhos, por que não tenta publicar alguma coisa? Tipo, um livro, contos... devem existir concursos literários... já pensou see você  ganha algo!?"


Até aquele momento B*** estava apenas como ouvinte em nossa conversa. Foi quando ele pediu pra ler meu caderninho. "Posso dar uma olhadinha?" - Perguntou. Entreguei o caderno nas mãos dele. Namorado disse que ia no balcão do caixa reclamar da demora da conta. Enquanto meu primo folheava as páginas do caderno, eu perguntava dele o que achava. Depois de alguns minutos, ele olhou pra mim e disse:


-"Não sabia desse seu lado escritora, devia pensar mais seriamente em desenvolver isso! Quem sabe escrever um livro, um blog..."

Nesse momento o namorado chegou reclamando do H***** e nos chamando para ir pra casa....


Naquela noite  escrevi no meu caderninho preto o esqueleto desse texto que apresento para vocês hoje. No rodapé da referida página, a seguinte anotação: idéias; livro? net (domínio, blog...)? Sem pensar mais no assunto, deixamos B*** em casa e voltamos para a minha. Dormimos durante as poucas horas da madrugada que ainda restavam até o amanhecer.


E assim surgiu a idéia da criação do "Diário de uma Gamer" Algumas semanas depois -  em um  domingo (again) -  resolvi pesquisar na net sobre blogs. E percebi que a coisa não era complicada! Depois de ter me registrado no Blogger, fui às minhas velhas anotações dos tempos de moleca e elaborei o meu primeiro post. Em 27 de Julho de 2009  postei meu primeiro post. Na terça feira, surgia a coluna "The Early Year." Na quarta,  "The Time Line" dava pela primeira vez o ar de sua graça, e finalmente meses depois de pouco mais de dois meses .... a tríade se completava com a coluna de humor "As Narrativas de uma Gamer Esquizofrênica"! Sem falar das notícias e os meus  comentários especiais [mode metida/on]  que quase diariamente vocês podem ler...


E se você chegou até aqui nesse texto, quero te oferecer meus sinceros agradecimento! Você certamente é um dos meus leitores que acessam esse blog!  E que perdem um pouco do seu precioso tempo querendo saber o que eu tenho a dizer! Hoje, 27 de Julho de 2010 o "Diário de uma Gamer' completa 1 ano de vida! Foram mais de 200 posts desde sua criação! E tenha certeza que não vou parar por aqui, afinal... ainda tenho muuuuuuuitas histórias para contar!


Mais uma vez obrigada, do fundo do meu coração nerd! E que os Deuses  e a Paz Astral tenham uma benção muito especial para você, meu fiel leitor!



Tchaubjomeliga! FUUUUIIIII!!!!

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