sexta-feira, 16 de julho de 2010

CAMPANHA "JOGO JUSTO" PARA ACABAR COM A POUCA VERGONHA NO BRASIL!

Gente, 

Não poderia deixar de divulgar isso. É um dever cívico gamer... leiam abaixo o texto copiado do UOL jogos:


"Foi lançado nesta quarta-feira (14), o projeto Jogo Justo, uma iniciativa que tem como objetivo reduzir os impostos que recaem sobre produtos de videogame. Os organizadores pretendem, por exemplo, diminuir de 80% para 15% o total de taxas que incidem sobre esses produtos.

O grupo, por meio do deputado federal Luiz Carlos Busato (PTB-RS), pretende se reunir com o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, para "sensibilizar" o Executivo a mudar a classificação dos jogos eletrônicos, que, ainda segundo o político, hoje está na mesma categoria das máquinas de caça-níqueis, e assim baixar os tributos como o Imposto de Importação (II) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Foi o que aconteceu em 2009 com a redução do IPI dos carros e dos produtos da chamada linha branca, que, nestes casos, foi feito para aquecer o mercado diante da crise financeira que aconteceu entre o fim de 2008 e boa parte do ano seguinte.

Atualmente, explica Claudio Costa de Macedo, sócio da distribuidora NC Games, são quatro os impostos que incidem sobre o software importado. O intuito é diminuir o II de 16% a 5%, o IPI de 15% para 0% (por dois ou três anos, no intuito de desenvolver o mercado nacional), o PIS/COFINS (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) de 9,25% para 6,65%, e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 18% para 7%.

"Acho que com isso um jogo que hoje está custando, num grande magazine, R$ 249 a R$ 229 poderia cair para R$ 129", acredita Macedo. Ainda, com a queda de impostos, abriria possibilidade de mais descontos pelas editoras de games. "Conseguiríamos ter, por exemplo, um grande lançamento por R$ 99", dando exemplo de um game importado para PlayStation 3 e Xbox 360.

Com isso, Macedo crê que as vendas podem aumentar de cinco a dez vezes em termos de volume. Marcos Khalil, proprietário da cadeia de varejo UZ Games, acrescenta que, no México, houve um incremento de oito vezes nas vendas depois da redução de impostos. "Hoje, um lançamento [de um jogo considerado bom] no Brasil vende, no mercado oficial, de oito a dez mil unidades", diz Macedo. "Um game como 'God of War III', temos informações que a Sony vendeu 30 mil unidades".

Para exemplificar a importância dos preços, Macedo afirma que "Pro Evolution Soccer 2010", mais recente edição do game de futebol da Konami, vendeu 600 mil unidades na América Latina, por conta de uma promoção bancada pela produtora: o game chegou ao país em maio por R$ 99 nas versões para Xbox 360, PlayStation 3 e Wii (e por R$ 59 na edição para PlayStation 2, um dos consoles mais populares no país). Com isso, o Brasil representou 42% das vendas da América Latina, ou seja, 252 mil cópias.

Com a queda de preços, o intuito é combater o chamado mercado cinza, de produtos legítimos que entram no país por contrabando. Para Khalil, nem o governo nem o mercado oficial ganham com a situação. Novamente, o exemplo é o México, que também sofria com o mercado cinza e a pirataria, e a queda de impostos lá fez com que crescesse o mercado legal, a ponto de representar 2% das vendas mundiais, enquanto o Brasil, que tem o dobro da população e PIB, não alcança 0,5%.

Para ajudar na divulgação do projeto, os games vendidos pela UZ Games trarão o logotipo da causa."
 

2 comentários:

  1. Fico feliz com a iniciativa, mas ela deve ser feita com cuidado.

    MUITO cuidado!!!

    O grande problema é: É fato que os jogos não devem receber a mesma tributação dos caças niqueis. Mas no ponto de vista lógico, onde começa a diferença?

    E acredito que temos outras coisas de primeira necessidade para se pensar, como saúde, alimentação, porque como sempre, jogos são produtos de gente acima da linha da miséria e nosso pais tem muita gente abaixo dessa linha.

    Mas por outro lado, se isso trazer de fato as soft, isso gera emprego e uma nova fonte de renda. Afinal, também acredito, que as coisas tem que mudar e esse pode ser um dos passos. Só acho que deve ser pensado, se esse é o momento e a coisa mais importante no momento a ser feita...

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  2. Sendo um chato realista, acho que esse tipo de programa nunca passará, pois quem tem de aprová-lo são dinossauros em Brasília.
    Os coronéis se preocupariam com "brinquedos"?

    Acho que não.

    O mais provável é que só nossos filhos ou netos irão desfrutar disso.

    A menos que você seja inteligente o bastante para ensinar um velhote latifundiário como isso renderá muita grana, a qual ele poderá desviar. Falo serio.

    [toca o Hino Nacional ao fundo...]

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