quarta-feira, 29 de julho de 2009

The Time Line I- O terror, o divertidor e o ensurdecedor (Mi vida! Te quiero!).

Desde pirralha sou fã de filmes de terror. Lembro ainda como se fosse hoje, o primeiro filme do gênero que assisti. Eu tinha nove anos: Fright Night. Película da Columbia com gosto “gostoso” de cinema trash.

Charlie (William Ragsdale) é fã de filmes de horror e acredita piamente que seus vizinhos são vampiros, mas (claro) ninguém acredita nele. Quem o ajudará? Peter Vincent! O canastrão apresentador de programas de filmes trash! Medroso e incrédulo quanto ao próprio trabalho, Vincent acaba entrando a contra-gosto na enrascada, pois ambos descobrem não só que os vizinhos são mortos vivos, mas também que um deles está interessado na mãe de Charlie! O próprio Holland, que é quem dirige o filme, foi o idealizador do argumento e roteiro. Bons efeitos visuais e maquiagem numa época em que não existiam supercomputadores capazes de gerar realidades inteiras de cenários digitais. Assisti numa tarde de domingo, com meus pais, no quarto deles, e para cada susto, um grito! E ao mesmo tempo em que o medo (nossa...eu tinha NOVE anos, gentê!) me causava repulsa, as tiradas cômicas faziam me sentir tão à vontade com a horrenda trama! Vejam: o ano era 1988. Mas o filme foi rodado e lançado em 1985.
Besame mucho!

No mesmo ano surge o Amiga 1000, que não era um CELL da vida, mas ainda assim iria atazanar a IBM com seus recursos de interface gráfica avançadíssimos para época.

4096 cores dentre 32 simultâneas estavam disponíveis para serem utilizadas em imagens de até 640x400 pixels de resolução, geradas por 4 processadores periféricos gerenciados por um Motorolla 68000 de 32 bits. Sim, o Amiga aparece num tempo em que os PCs ainda tinham monitores monocromáticos e só produziam sons MID em 1 canal (!?). Com o hardware poderoso, a proposta da Commodore era de apresentar o Amiga com uma máquina ideal para usuários sérios. Resultado? Fail.

Sou amigável! Quer me conhecer!?

Apesar da primeira encarnação do Amiga ter naufragado, alguns jogos são lançados para a plataforma. E da primeira leva de jogos para o Amiga, tem-se o “Fright Night” da MicroDeal. Nele você controla o chefe dos Vampiros – Jerry- e tem que sugar o sangue das pessoas para sobreviver e passar de fase (Noussa, que original! Rs!). Jerry pode se esconder no seu túmulo se estiver fraco ou se o dia estiver amanhecendo. O jogo é bobinho, mas engrena bem com a atenção do jogador. Dá pra jogar via emulador. Agora a Homework: procurar a Rom do jogo e o Emulador. E jogar! Rs!

Mais um ano à frente da time line e temos o debut homônimo do Stratovarius, que quase saiu junto com os seminais Keeper of the Seven Keys pt. I & II do Helloween.

Thomas é uma serpente?

Fright Night de Tolki, lá pelas bandas da Finlândia, não teve nem um terço do sucesso que o do Holland teve nos cimenas. Acho que porque era o próprio Tolki que ainda cantava (me desculpem os fãs, mas Kotipelto é sim, uma das melhores vozes do metal melódico. E a banda só ganhou força quando Tolki & Kotipelto se juntaram para unir boas canções a uma excelente voz... apesar de “Black” Night” e “Future Shock” já estarem no álbum), e por ele ainda não ter conseguido amadurecer a fórmula que os consagrariam no clássico Episode.

Um comentário:

  1. Lembro-bem desse filme... Credo, estou ficando velho... Para época era medonho!!
    Assisti numa noite, sozinho, eu e mais um primo... Eu deveria ter seus 7 ou 6 anos, mas eu sempre fui muito corajoso e sempre gostei de filmes sanguinários!! Isso me tras otimas lembranças.

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