segunda-feira, 14 de junho de 2010

E3 20010 :Balanço da Conferência da Microsoft

Oi pessoal,

Tudo bom com vocês? Espero que sim, pois comigo....vocês já sabem...está tudo ótimo!! Rsrsrs! Como foi o fim de semana de vocteriês? Ah, o meu foi maravilhoso! Dia dos Namorados, presentes (ganhei um notebook novo e o Egeu do Boticário que eu a-do-ro!) e muitas jogatinas... dormi de noite ontem  depois que acabou a bateria do DS no meio de uma jogatina Castlevania : Order of Ecclesia.

E desde domingo, a Microsoft tem aparecido na E3 com suas "novidades"...

The Clone Wars ( parte I !?)

Hoje, o dia foi super corrido. Muita coisa no trabalho pra fazer, e eu como sempre tenho que nadar contra o tempo e a maré. Minha meta era pelo menos terminar boa parte do meu serviço até o meio dia para poder ficar de boa almoçando mesmo China Box na minha mesa. E esperar a conferência da Microsoft. Entre os trabalhos e uma ou outra visita ao Orkut e Google Reader, já fui logo catando informações sobre o ex projeto natal. Sim, agora o nome do treco é Kinect. 

A apresentação de ontem, envolta em mistério (não pôde ser transmitida ao vivo) teve a participação especial do famoso Cirque du Soleil envolveu todos os participantes em um espetáculo no mínimo, onírico.

Repleto de simbolismos, o desenrolar dos acontecimentos no Galen Center apresentou de forma surreal a proposta que a empresa de Bill Gates intenciona entregar ao consumidor gamer: evolução. Em um cenário remetido à pré-história e que se sugestionava uma" progressão evolutiva" da condição mecânica dos controles  na indústria gamer,  uma garota galvava degraus que representavam estágios dessa evolução, a saber com games da própria Microsoft, claro.  E em meio à danças frenéticas, luzes e encenações o ápice dos acontecimentos: a viagem da menina chega ao seu fim quando ela chega ao seu destino: o lar.

Sobre esse  lar, é apresentado ao público todo o significado que o Kinect se propõe. A familiariadade. O aconchego. Difícil alguém que não se sinta à vontade em casa, certo? Pois sob tal prisma a apresentação continua. Agora, atingindo o seu objetivo, a garota em seu lar e com sua família passa a desfrutar de todos os sortilégios propostos pela tal evolução. O Kinect pode te levar a descobrir mundos em seu game Adventure, ou mesmo te colocará em uma batalha contra as criaturas imperiais do universo de Star Wars. Essa liberdade apresentada, joga com os sentidos do público presente que está ativo às ordens de artistas que representam  "avatares" e suas mantas brancas com  leds representam seu quinhão em tal evento, que se associando com a suposta  liberdade proporcionada pelo Kinect se funde finalmente ao ideal do lar, obrigando o  usuário a buscar meios de interagir efetivamente com o ambiente ilusório que surge à sua  frente. E de forma instintiva, tal resposta é dada da maneira mais natural possível. Quem nunca arriscou passos em uma dança qualquer? Quem nunca se imaginou dirigindo uma Ferrari ilusória com um chinelo às mãos no lugar de um volante?

E com essas questões que o Kinect procura lidar. Assim como a fantasia apresentada no evento, o add on do Xbox 360 busca resgatar um tipo fidalgo e incomum (para os dias de hoje) de brincadeiras. E talvez esse aí resida o seu  oxímoro particular. Como lidar com essas representações dicotômicas de forma satisfatória? Como jogar bola como um jogador hábil o suficiente para fazer firulascaracterísticas do esporte? Como imitar um dançarino profissional capaz de executar os mais intricados passes de dança sob os auspícios de uma câmera e sem qualquer espécie de habilidade prévia?  E como lidar com o aparente absurdo que é  a contradição de criar animais selvagens dentros do limite de uma sala de estar?  E tem-se ainda limitações da tecnologia apresentada. Atrasos e mais atrasos de resposta, atores que não executaram suas movimentações dentro do ensaiado expondo à vista de todos os olhos atentos simulacros de uma fantasia que talvez não possa ser executada...

Mas isso só foi o começo...

Como falava no início, minha preocupação hoje era em não perder a conferência da Microsoft. Enfim, consegui arrumar tempo... após almoçar às pressas,  fui direto para o Gamus me encontrar com a equipe e esperar o streaming do canal do YouTube carregar. Para o meu espanto, descobri que a conferência foi atrasada em meia hora (não sei dizer se isso foi decisão de última hora...).

Pra mim, a conferência chave da E3 desse ano era a da Microsoft. A empresa de Bill Gates tinha o poder nas mãos para confirmar ou realocar a têndencia da Indústria gamer a ser seguida pelo menos um ano com a revelação de seus planos para o Kinect. Já com a prévia que da Project Natal Experience, o jornalismo gamer tinha uma vaga idéia do que estaria por vir. E apesar da pirotecnia apresentada na noite do dia 13, a mesma não convenceu...
Mas hoje a Microsoft deu fôlego novo ao seu intento. Em uma conferência que foi dominada por seu novo ad on, a empresa norte-americana conseguiu finalmente atrair um pouco mais de atenção para si. E talvez consiga consolidar sua marca também no âmbito mais baixo em games que apresentam uma curva de aprendizado simplificada. O Kinect finalmente se demonstrou mais brilhante e promissor que sua apresentação anterior. E principalmente por suas benesses facilitadoras como interface controladora dos recursos do Xbox 360. Navegar por menus, realizar video conferências, manipular players de música... tudo isso e muito mais se torna mais simples e intuitivo com a ajuda do Kinect.  Seu line up inicial de games abarca um apetitoso número de games de diversão descompromissada e rápida e suas facilidades abrem a possibilidade de reuniões familiares para jogatinas divertidas. Apesar da variedade (jogos de esportes - produzido pela Rare - aventura, simuladores pet, arcades de corrida, dança, e até um game da franquia Star Wars que envolve combates com sabres de luz!?) ainda é cedo para estabelecer um parâmetro de qualidade para eles. As limitações ainda se demonstraram aparentes mas temos que nos lembrar que o produto ainda é passível de aperfeiçoamentos até o lançamento.

Se o Kinect obteve algum brilho, não se pode falar o mesmo das novidades para o público reconhecidamente  adorador do Xbox 360. Poucas novidades em relação aos games hardcores marcaram a conferência da Microsoft. Com  Kojima  no palco foi apresentado o primeiro trailer oficial do novo capítulo da série Metal Gear. Metal Gear Rising traz um Raiden sanguinário ao extremo em lutas lascinantes com suas muramasas em seu trailer debut. E pelo que entendi, o game contará com suporte do Kinect (mas ainda vou rever essa informação).   Outra novidade interessante foi a demonstração de um trailer conceito de uma nova cartada da Microsoft para buscar suprir a carência de algo similar à cultuada franquia da Sony: God of War. O nome do game? Bom, eu vi Kingdom. Algo bem estiloso está por vir. A CryEngine não deve falhar em relação ao visual do game.

Por fim, two things. O novo Xbox 360 "versão slim. Com capacidade para receber net via wireless, HD de 250 G um visual elegante. E todo mundo na conferência ganhou um. Virá em bundle com o Kinect. Claro, uma estratégia para tentar popularizar o add on. Talvez o pensamento da Microsoft seja de fazer com que uma parcela de donos do antigo Xbox360 migrem para a versão slim + Kinect por conta das suas  vantagens casadas. Só não vejo uma luz para aqueles que não vão querer trocar de console e mesmo assim desejam o Kinect. Afinal, 149 U$ é um preço salgadérrimo para um add on...

E o que mais amei. A Live virá para o Brasil. Oficialmente no fim do ano. Não jogo na Live por razões óbvias. Mas espero com muita atenção que essa notícia force a vinda da PSN também para cá... para finalmente as coisas começarem a acontecer no nosso país tropical...

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