quinta-feira, 30 de julho de 2009

Me espanca Mickey Mouse, que te conheço de outros carnavais!


Foi se o tempo em que o Mickey era um simpático ratinho bonitinho, cheio de sorrisos e gracejos para agradar crianças e adultos. Durante a semana começaram a circular notícias de um possível novo jogo com o personagem da Disney. O nome? “Epic Mickey”. É dito que o roteiro se sustenta numa vingança de personagens da Disney que estão no limbo cartunístico (wowowow, make me laugh, Disneeeyyy) contra o rato mais famoso do planeta. Ao que tudo indica será um jogo para Wii, embora não se possa descartar a possibilidade de ser multiplataforma. Tony Pulhamm, um Diretor de Arte do Studio Interactive da Disney, cita no seu portfólio estar trabalhando no projeto.


Abaixo, algumas concept art que “vazaram” (faz me rir again! Wowowo!) Parece que as peças do quebra-cabeça estão sendo montadas...rs!




Agora, cá com meus botões, e viajando um pouco nas possibilidades: será que veremos Oswald capitaneando uma revolução contra o pobre (!?) Mickey Mouse? Todos lá: Oswald, Pegleg Pete, Tom Cat & Cia, arquitetando planos malévolos e quase satânicos na Cantina Argentina? Um seqüestro da Minie Bailarina? O que será que os roteiristas estão aprontando?

"Você deveria se envergonhar, Mickey!"
Hey, Mickey! You will fall down!

Tudo bem, eu não tenho lá essa pena toda do Mickey...sei que o rato não é flor que se cheire. Afinal, já andou aprontando muitas travessuras com essa turminha endiabrada na trinca golden age “Plane Crazy-The Gallopin’ Gaucho- Steemboat Willie”.Aliááás, senhor Mickey Mouse, bem sabes que teu mau exemplo em The Gallopin’... deve ter estimulado muitas criancinhas inocentes a ascender seu primeiro cigarrinho, a beber a primeira cervejinha, não é!? Teu passado te condena! E pra ninguém dizer que eu invento e aumento, cliquem no link para ver com os próprios olhos:




Como ainda não há nada oficializado quanto ao jogo ser para Wii, consideremos todos que esse post é mero disseminador de infâmias contra nosso querido ratinho! Mas eu arriscaria dizer que esse jogo é multiplataforma...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Artigo de Sean Malstrom - "M$ ignora Big N " (o título é meu).

[...]
O Wall Street Journal está dizendo que a Microsoft criou uma câmera 3D com sensores de movimentos.O artigo do Wall Street Journal foi escrito como se a MS tivesse criado esta câmera como uma resposta ao Wii. Isto é muito improvável, porque o tempo certo para mostrar um desafiante ao controle da Nintendo seria na E3 2008. É tarde demais agora. É muito compreensível porque alguém acharia que uma câmera com sensores teria como alvo o Wii. O Wii está superando em vendas seus concorrentes, então é natural achar que eles querem tirar lascas das vendas do Wii.

Entretanto, esse é o velho jeito de se ver os jogos. Os games mudaram. Se as empresas de consoles fossem Atari, Nintendo e Sega, então sim, seria certo desejar liderança de mercado. Atari, Nintendo e Sega são companhias de games em sua essência. Elas também são fabricantes de software e hardware integrados. Essas empresas são similares entre si em termos de missão e prioridade.


A Nintendo ainda está com essa missão. É por isso que sempre achei a Nintendo a mais fácil de entender porque ela tem muito mais histórico deixado no seu “rastro” na indústria dos consoles de games que ilustra como ela trabalha. A Nintendo está seguindo mesma exata missão que seguia com o NES: vender quantos sistemas for possível, criar quantos jogadores for possível. O Super Nintendo, o Nintendo 64 e o GameCube foram diferentes porque eles tinham por alvo superar seus concorrentes (por exemplo: o console foi projetado para possuir “gráficos melhores” etc.) A Nintendo parou com a competição direta porque não existem mais concorrentes diretos. Atari e Hudson param de fazer consoles e a Sega, a última competidora, saiu na geração passada. A Nintendo parece acreditar ser a única compania de games que sobrou.

Então, para ela, é como se toda a era do NES voltasse de novo. A Sony é uma história muito diferente. A Sony não é uma empresa de games. A Sony não é uma empresa de software e hardware integrados. Kutaragi não fez o PSX simplesmente para rodar games. Sua missão era criar um computador para a sala de estar que eventualmente causaria uma ruptura com os computadores da MS tendo com “pano de fundo” o “jogar vídeo game”. De fato, o exemplo de ruptura mais famoso da indústria dos games é o PSX. Só que a ruptura não visou como alvo “o jogar vídeo game”, mas sim o entretenimento nos PCs. A Sony foi extremamente bem sucedida em tirar as companhias (de games) do PC e inseri-las nos consoles. Isso significou que os desenvolvedores de jogos passaram a usar API’s abertos. Eles não estavam usando a plataforma da M$.


A M$ detectou esta ameaça e iniciou uma estratégia de defesa. Esta estratégia é a Franquia XBOX inteira. Para parar a ameaça Playstation a M$ competiria com a Sony na arena de batalhas do “jogar vídeo game”. Em outras palavras, a Franquia XBOX é uma propina para os desenvolvedores de games não usarem API’s abertos. A M$ não vê a Nintendo como uma ameaça. A Nintendo não tem desejo nenhum de entrar no mercado do PC (em relação aos games) de qualquer forma. De fato, a Nintendo faz tudo o que pode para se diferenciar dos PCs. Na Nintendo, descrever alguma coisa como um “um game de PC” é uma maneira de insultá-la (Miyamoto fez isso publicamente: “Ah, aquilo parece um jogo de PC!”).

Na E3 2008, a M$ proclamou que venderia definitivamente mais que o PS3. Todos os movimentos do XBOX 360 estão muito focados em conter qualquer coisa que a Sony esteja fazendo, do “gloriosamente” obsoleto drive de HD-DVD aos filmes para download. Uma característica extremamente popular da franquia Playstation é a Eyetoy que ficou bem popular na Europa e em alguns lugares. Enquanto tudo o que temos até esse momento são rumores vagos, eu arriscaria dizer que esta câmera de controle de movimento que a M$ está criando teria por alvo conter o Eyetoy.


Em outras palavras, a M$ está fazendo “de tudo” para não permitir que o PS3 se diferencie do XBOX 360. Eu até suspeito que os “avatares”da M$ foram mais focados em competir com o Home da Sony do que com os Miis do Wii. A M$ quer enterrar o Playstation. Eles não ligam se o Wii é absurdamente popular. Ele não está sugando os desenvolvedores para fora dos PCs ao menos não como PSX fez.

Considere a posição da M$. Eles têm que responder às contínuas rupturas de toda a indústria de computadores. A ruptura do netbook foi causada quando se colocou o Linux num hardware de computador muito barato que mal podia fazer mais que usar a internet. A M$ rapidamente respondeu oferecendo uma versão “barateira” do Windows XP para esses netbooks. Em telefones móveis, novamente, a M$ está “arremessando” praticamente qualquer versão de seu OS apenas para prevenir que qualquer outra plataforma se fortaleça. A M$ vai eventualmente ir atrás da Nintendo, mas eu não acho que esta é a hora, e o Wii não está prejudicando a M$ diretamente. Considere Apple (fabricante de hardware/software integrado). A M$ está indo duramente atrás dela nos últimos tempos. Anteriormente, estava preocupada com o Google e o Netscape causando ruptura de negócios com seu OS.

Nesta E3 veremos quantos jornalistas vão escrever que a câmera de controle de movimentos da M$ é uma resposta ao Wii enquanto esquecerão completamente do Eyetoy da Sony.


Tradução livre realizada por Love.is.a.tragedY

http://seanmalstrom.worldpress.com/2009/05/15/microsoft-is-responding-to-sony-not-nintendo


Afora as forçadas de barra do Sean, como por exemplo dizer que o Projeto Natal foi idealizado para concorrer com o EyeToy, que os novos avatares da M$ concorrem com a Home da Sony e etc (isso me cheira a histerismo conspiratório), é bem coerente crer que existem duas frentes de batalha na current gen. Enquanto M$ e Sony se degladiam, cada uma criando respostas à altura para ambas, a Nintendo vai realizando a meta de transformar o conceito do Famicon numa realidade. It's only gaming. But I like it!

The Time Line I- O terror, o divertidor e o ensurdecedor (Mi vida! Te quiero!).

Desde pirralha sou fã de filmes de terror. Lembro ainda como se fosse hoje, o primeiro filme do gênero que assisti. Eu tinha nove anos: Fright Night. Película da Columbia com gosto “gostoso” de cinema trash.

Charlie (William Ragsdale) é fã de filmes de horror e acredita piamente que seus vizinhos são vampiros, mas (claro) ninguém acredita nele. Quem o ajudará? Peter Vincent! O canastrão apresentador de programas de filmes trash! Medroso e incrédulo quanto ao próprio trabalho, Vincent acaba entrando a contra-gosto na enrascada, pois ambos descobrem não só que os vizinhos são mortos vivos, mas também que um deles está interessado na mãe de Charlie! O próprio Holland, que é quem dirige o filme, foi o idealizador do argumento e roteiro. Bons efeitos visuais e maquiagem numa época em que não existiam supercomputadores capazes de gerar realidades inteiras de cenários digitais. Assisti numa tarde de domingo, com meus pais, no quarto deles, e para cada susto, um grito! E ao mesmo tempo em que o medo (nossa...eu tinha NOVE anos, gentê!) me causava repulsa, as tiradas cômicas faziam me sentir tão à vontade com a horrenda trama! Vejam: o ano era 1988. Mas o filme foi rodado e lançado em 1985.
Besame mucho!

No mesmo ano surge o Amiga 1000, que não era um CELL da vida, mas ainda assim iria atazanar a IBM com seus recursos de interface gráfica avançadíssimos para época.

4096 cores dentre 32 simultâneas estavam disponíveis para serem utilizadas em imagens de até 640x400 pixels de resolução, geradas por 4 processadores periféricos gerenciados por um Motorolla 68000 de 32 bits. Sim, o Amiga aparece num tempo em que os PCs ainda tinham monitores monocromáticos e só produziam sons MID em 1 canal (!?). Com o hardware poderoso, a proposta da Commodore era de apresentar o Amiga com uma máquina ideal para usuários sérios. Resultado? Fail.

Sou amigável! Quer me conhecer!?

Apesar da primeira encarnação do Amiga ter naufragado, alguns jogos são lançados para a plataforma. E da primeira leva de jogos para o Amiga, tem-se o “Fright Night” da MicroDeal. Nele você controla o chefe dos Vampiros – Jerry- e tem que sugar o sangue das pessoas para sobreviver e passar de fase (Noussa, que original! Rs!). Jerry pode se esconder no seu túmulo se estiver fraco ou se o dia estiver amanhecendo. O jogo é bobinho, mas engrena bem com a atenção do jogador. Dá pra jogar via emulador. Agora a Homework: procurar a Rom do jogo e o Emulador. E jogar! Rs!

Mais um ano à frente da time line e temos o debut homônimo do Stratovarius, que quase saiu junto com os seminais Keeper of the Seven Keys pt. I & II do Helloween.

Thomas é uma serpente?

Fright Night de Tolki, lá pelas bandas da Finlândia, não teve nem um terço do sucesso que o do Holland teve nos cimenas. Acho que porque era o próprio Tolki que ainda cantava (me desculpem os fãs, mas Kotipelto é sim, uma das melhores vozes do metal melódico. E a banda só ganhou força quando Tolki & Kotipelto se juntaram para unir boas canções a uma excelente voz... apesar de “Black” Night” e “Future Shock” já estarem no álbum), e por ele ainda não ter conseguido amadurecer a fórmula que os consagrariam no clássico Episode.

terça-feira, 28 de julho de 2009

The Early Years I – Sobre sanduíches, medo e games.




Sempre que saíamos para lanchar à noite, eu esperava ansiosa ouvir a expressão mágica: “pra viagem”. N*******, onde nasci e passei uma parte da minha infância, não tinha muitas opções de lazer. Nossos passeios de sábado à noite eram quase sempre ir a um lanche que se situava ao final de uma avenida fronteiriça ao centro da cidade, e como morávamos muito próximo à dita avenida (sim, a rua R****** onde morava, era uma rua colateral a essa avenida,) era rota de percurso passar pelo tal lanche durante qualquer ida ao centro. E sempre que íamos lá, depois que eu e a mamãe já estávamos satisfeitas, o ritual se repetia: a conta era solicitada, e o papai pedia um x salada “para viagem”. Quando isso acontecia, ficava muito feliz, porquê eu era comilona. Ora, meu pai sempre foi famoso pelos seus assaltos noturnos à geladeira. E eu por ter insônia. Motivo para quê? Jogar vídeo game e comer de madrugada. Eu não tinha TV no quarto. E o Atari 2600 ficava na sala de estar juntamente à TV e o vídeo cassete. “Cansei” de ver, enquanto jogava, o papai sair de madrugada do quarto, rumando à cozinha, e lá ficando um certo tempo, em meio a ruídos de copos, talheres e pratos.Então eu desligava a TV rapidamente, e me escondia ao lado da estante, entre os jardins de inverno da mamãe (sim, eram quatro –um em cada extremidade da sala-). Numa madrugada de domingo, o x salada já estava lá, na geladeira. Eu, jogando Atari. Megamania. Subitamente, a fome. Ou seria apenas a vontade de comer? Eram três horas da madrugada. Eu sabia disso pois o relógio em formato de bailarina que ficava sobre o vão central da estante sempre estava lá, cronometrando o tempo que passava jogando escondida. Papai não havia aparecido até aquele momento, e eu sabia por experiência, que a hora crítica sempre era entre uma e duas da manhã. Em vista disso, resolvi parar o que fazia, e fui à cozinha. Abri a geladeira e ele estava lá. A luz amarela que se ascende com o abrir da porta, só aguçou a minha vontade de comer o sanduíche. Fiquei olhando ele, na prateleira do meio, dentro de um saco plástico transparente. Mas não o peguei logo. Pensei no papai. E se ele tivesse fome? E se não achasse o x salada? Dormiria com fome? Meu pai é um homem bom. Me dava tudo o que eu pedia dele, quando era criança. Minha preocupação era muito séria: ou eu com fome, ou (possivelmente) ele. Enfim, depois de cerca de cinco minutos presa a esse dilema, me lembrei da hora que marcava no relógio da sala. O momento crítico já havia passado, e a fome que eu sentia me avisou que eu deveria tomar uma decisão logo. Então eu o comi. Rapidamente e sem nenhum remorso. E o sabor da fritura gelada, me pareceu tão exoticamente gostoso na ocasião! Depois disso, voltei à sala, desliguei TV, console. E fui deitar. Dormi logo. Mas nessa noite, tive sonhos desconexos. Pesadelos. Sanduíches me atacavam. Os tubos de maionese, de mostarda...eu me defendia com eles! Num dado momento, umas bolachas começaram a cair do teto e me cobriram completamente. Eu morria asfixiada!!! Tudo isso acontecendo na nossa sala de estar, escura... apenas iluminada pela penumbra que penetrava o recinto através das grandes janelas que formavam duas colunas largas de vidro às extremidades externas das paredes voltadas ao pátio. Acordei num sobressalto! Estava suada, e trêmula. E com dor de barriga. Já era de manhã. O pior de tudo: sentia remorso por ter comido o x salada do papai. Fiquei pensando comigo mesma, em meio à dor no abdômen, se não seria castigo de Deus, o pesadelo, a dor. Senti-me mal por ter deixado meu pai com fome a noite toda. O medo do inferno me fez pular da cama, e de pé, olhando pro teto do quarto, dizer: “Deus! O Senhor me perdoa por ter comido o x salada do papai! Se eu ficar boa da dor de barriga, prometo não roubar mais a comida dele de noite, e nem jogar vídeo game escondida.” Miraculosamente, naquele instante a dor passou. Mas o remorso e a sensação horrenda que experimentei no pesadelo, não. Elas me acompanharam um certo tempo ainda da minha infância. Naquele dia, papai não perguntou sobre o x salada. E eu não joguei Megamania.Coincidências.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

You all Welcome!






Então, pessoal...

Já faz tempo que pensava em criar um blog. Tenho o costume desde meus nove anos de ter um caderno de anotações para anotar coisas que me chamam atenção durante o dia. Na verdade...in fact (rs!), não o levo sempre comigo. Se ele não estiver na minha bolsa, acabo escrevendo em qualquer coisa, até em bula de remédio, afinal, um pensamento pode não voltar mais, e como trabalho com a arte de escrever, essa ação já está mais do que incorporada à minha rotina. De maneira bem semelhante, a paixão por video games sempre andou comigo desde criança. Não sei se sou louca, nerd, geek (ok, as duas últimas palavras só foram ter significado para mim muito tempo depois de eu ter entrado de cabeça na adolescência) mas a verdade é que em tudo o que faço, acabo encontrando um significado gamer. Todo ato, todo pensamento tem sua relação gamer. E vice-versa. São as minhas teorias conspiratórias. São os meus gracejos que(quase) ninguém entende. São as minhas memórias. Por isso um blog. Afinal, já tenho muitas caixas velhas com muitos cadernos usados. E papéis espalhados pela casa.